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Racismo como base da sociedade brasileira


É muito importante lembrar da história. Ou melhor, reaprender a história com um olhar diferente do que foi ensinado nas escolas, que romantizam épocas terríveis, como foram os 300 anos de sequestro, comercialização e escravização de pessoas africanas.


Quando olhamos para o passado entendemos que o Brasil construiu seus sistemas de economia e de Estado, tendo como base a exploração do trabalho escravo, por meio do qual milhões de pessoas africanas trabalharam de graça, por três séculos, para os colonizadores europeus. Vamos entender isso juntes? Em 1535, os portugueses trouxeram os primeiros escravizados para o Brasil. O país foi o último do mundo a abolir a escravidão. Esse processo demorou mais de 350 anos de muitas torturas, mortes, sofrimentos, estupros, abusos, humilhações e desigualdades com aqueles que vieram arrancados de suas terras à força: os negros africanos.


Quando a escravidão “acabou”, em 1888, por pressões internacionais, não houve nenhum suporte ou idenização, ou mesmo uma política de integração, para que os negros “libertos” pudessem construir uma vida digna. Os milhões de escravizados foram simplesmente colocados para fora das fazendas e proibidos, pelo Código Penal de 1890, entre outras coisas, de: estudar, procurar trabalho, praticar capoeira e cultos afro-brasileiros. Foram empurrados assim para a miséria e marginalidade.


Esse brevíssimo resumo de contexto histórico contribui para entender que a sociedade brasileira foi fundamentada na exploração e violência dirigida aos negros africanos, e isso é denominado racismo estrutural.


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