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Representantes de movimentos discutem resultados do Guia Exame de Diversidade 2020


#descriçãodaimagem: tela com os cinco participantes que aparecem em vídeo, do peito para cima, na seguinte sequência:

Ana Lúcia Melo é morena, usa óculos, tem olhos e cabelos escuros e compridos. Ela usa uma blusa preta com detalhes em branco.

Ivone Santana é branca, tem cabelos ruivos curtos, olhos azuis, usa óculos e veste uma blusa azul.

Margareth Goldenberg é loira, tem cabelos compridos e usa uma blusa branca.

Daniel Teixeira é negro, tem cabelos curtos, olhos preto e barba bem curta.

JP Polo é branco, careca, usa óculos, tem barba cerrada e veste uma camisa azul xadrez.

Em sua 2ª edição, o levantamento revela avanços nas iniciativas de diversidade e inclusão nas empresas

A secretária executiva da Rede Empresarial de Inclusão Social pela empregabilidade da pessoa com deficiência, e diretora do Instituto Modo Parités, Ivone Santana, participou da discussão dos resultados do Guia Exame de Diversidade 2020.

Promovida pelo Instituto Ethos, a live reuniu também representantes de outras entidades que lutam pela inclusão de diversos grupos sociais: Margareth Goldenberg, do Movimento Mulher 360; - Daniel Teixeira, do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT); JP Polo, do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ e Ana Lucia Melo na mediação – diretora do Instituto Ethos.

Este ano o Guia contou com a participação de 96 empresas de 18 diferentes setores do mercado, sendo 81% de grande porte, 15% médias e 4% pequenas. Todas elas possuem um histórico de promover ações de diversidade e inclusão.

De acordo com os resultados do Guia, houve um aumento nos principais indicadores avaliados nas empresas. Ana Lúcia Mello, do Instituto Ethos, ressaltou que, da primeira para a segunda edição, houve uma evolução no desempenho dos participantes, mas que ainda há um longo caminho a ser percorrido a fim de reduzir a desigualdade em cargos gerenciais, por exemplo.

Confira alguns dos principais resultados obtidos pelo Guia:

  • Ao serem questionadas sobre o porquê valorizam a diversidade e inclusão, 91% reconheceram que ela traz resultados positivos aos negócios;

  • 90% acredita que esse é um fator que contribui para melhorar o clima organizacional;

  • 84% responderam que aumenta a produtividade;

  • 77% diz que ela favorece a pesquisa e desenvolvimento de produtos (inovação);

  • 90% refere-se à atração e à retenção de talentos como principal motivo para investir em ações de diversidade e inclusão;

  • 52% delas incluem metas relacionadas ao tema na avaliação de desempenho dos seus gestores.

A pesquisa também apurou que as organizações estão avançadas no que diz respeito à campanhas de conscientização, desenvolvimento de políticas para promover a diversidade e a inclusão, programas de contratação, comunicação de resultados, entre outros itens.

Como as empresas devem posicionar as ações de Diversidade e Inclusão perante à pandemia

A produção do Guia Exame de Diversidade 2020 começou no 2º semestre de 2019, ou seja, antes da pandemia de Covid-19, e o fato é que essa crise sanitária trouxe novas questões e desafios às empresas que realmente abraçam a causa da diversidade e contribuem para criar um ambiente empresarial mais inclusivo.

Por isso, na live do dia 24/06, os participantes foram convidados a refletir sobre como conduzir essa questão na pandemia e qual será o cenário posterior.

Margareth Goldenberg, do Movimento Mulher 360, acredita que as empresas que já possuem um trabalho consistente nesta área, consideram que esta é uma questão essencial para o desenvolvimento do negócio.Sendo assim, elas não só estão mantendo, como também ampliando as ações.

Com relação à inclusão étnico-racial, Daniel Teixeira, do CEERT destaca a falta de negros em cargos executivos e gerenciais e, principalmente, de um plano de carreira para esses profissionais. “Apenas 17% dos negros têm acesso a treinamentos que possibilitem sua ascensão”, afirma.

Sobre a situação atual, ele diz que é preciso olhar com mais cuidado para o trabalho remoto, já que a inclusão digital é menor para a população negra, isto é, a maioria não tem acesso às ferramentas necessárias.

Ivone Santana, da Rede Empresarial de Inclusão Social, posicionou-se sobre as pessoas com deficiência e expressou preocupação com o alto índice de demissões durante a pandemia. “Do total de pessoas demitidas no 1 º semestre de 2020, 1% era de pessoas com deficiência, sendo que este era o número total de pessoas empregadas formalmente, o que significa que não está havendo esforço na retenção destes profissionais”.

Ela enfatiza que as empresas, por meio da Lei de Cotas e a obrigatoriedade de empregar pessoas com deficiência, tem o importante papel de impulsionar o desenvolvimento de políticas públicas que visem a qualificação dessas pessoas, como, por exemplo, as escolas inclusivas.

Ela trouxe situações positivas que ganharam força nos últimos meses. “Vejo que há um movimento crescente para propiciar a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho e espero que as empresas que participam do Guia sirvam de inspiração para que haja cada vez mais empresas engajadas nesta causa”, diz.

Representando o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, JP Polo relatou sobre a dificuldade de mensurar resultados das iniciativas relacionadas a este público, por causa do grande dilema que é perguntar ou não sobre a orientação sexual dos profissionais.

“Mesmo sem ter dados concretos para quantificar a presença dos profissionais nas empresas, trabalhamos para mostrar como a diversidade sexual pode gerar valor para a organização”, afirma JP.

Confira a live completa e os resultados mais detalhados do Guia Exame de Diversidade 2020 clicando aqui.

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